Once I lived the life of a millionaire
(inspired in Bessie Smith)
Quando eu era um milionário, divertia-me ver como você me queria profundamente. Tão romântica e apegada, não vivia sem mim.
Quando eu era milionário, me olhavam como estrela de cinema enquanto andava pelas ruas.
Quando eu era milionário, ria alto em restaurantes esnobes e minhas gorjetas eram as que mais faziam sorrir os garçons e flanelinhas.
Quando eu era milionário, acordava tarde em camas sempre tão grandes, macias, com pessoas estranhas me servindo um café da manhã de sultão, cheio de frutas que nunca descobri o nome.
Quando eu era milionário, escolhia viagens no jogo de dados, apostava em cavalos de corrida e não me importava com roupas elegantes.
Quando eu era milionário, seu sorriso era tão sincero e farto. Seu olhar era tão legítimo. Seu amor por mim parecia eterno.
Até que um dia, num golpe de azar, os centavos se foram e com eles os restaurantes esnobes, os convites para festas animadas e enfadonhas da alta sociedade, as viagens exóticas, os sorrisos receptivos e as noites em camas espelhadas.
Mas de tudo, o que sinto mais falta, é o respeito dos flanelinhas.
(inspired in Bessie Smith)
Quando eu era um milionário, divertia-me ver como você me queria profundamente. Tão romântica e apegada, não vivia sem mim.
Quando eu era milionário, me olhavam como estrela de cinema enquanto andava pelas ruas.
Quando eu era milionário, ria alto em restaurantes esnobes e minhas gorjetas eram as que mais faziam sorrir os garçons e flanelinhas.
Quando eu era milionário, acordava tarde em camas sempre tão grandes, macias, com pessoas estranhas me servindo um café da manhã de sultão, cheio de frutas que nunca descobri o nome.
Quando eu era milionário, escolhia viagens no jogo de dados, apostava em cavalos de corrida e não me importava com roupas elegantes.
Quando eu era milionário, seu sorriso era tão sincero e farto. Seu olhar era tão legítimo. Seu amor por mim parecia eterno.
Até que um dia, num golpe de azar, os centavos se foram e com eles os restaurantes esnobes, os convites para festas animadas e enfadonhas da alta sociedade, as viagens exóticas, os sorrisos receptivos e as noites em camas espelhadas.
Mas de tudo, o que sinto mais falta, é o respeito dos flanelinhas.
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